Pela Serious Crime Bill (Lei de Crimes Sérios, em inglês), ataques virtuais que resultarem em perdas de vida, doença ou injúria séria e dano sério à segurança nacional (ou risco significativo para a mesma) se tornariam passíveis de pena de morte.
Além disso, o projeto propõe que suba de 10 para 14 anos a pena máxima para ações que gerem risco significativo de severo dano econômico ou ambiental.
Ainda segundo o texto, crimes como espionagem industrial também se tornariam alvo de punições mais severas.
Críticas
A proposta recebeu críticas no Reino Unido. Para alguns, a legislação existente hoje para terrorismo já abrange ações que possam ser efetuadas por meio da internet.
"Se um suposto ciberterrorista põe em risco a vida ou a propriedade, já há leis para processá-lo", afirmou Jim Killock, diretor do Open Right Group em entrevista ao jornal The Guardian.
Outro problema da nova proposta de legislação é o fato dela terminar enquadrando como hackers especialistas que usam as técnicas dos criminosos para descobrir e alertar a sociedade sobre falhas passíveis de ataque.
Em janeiro, o engenheiro brasileiro Reginaldo Silva ganhou uma recompensa de 80 mil reais do Facebook por ter prestado um serviço do tipo. Com a nova lei em vigor, identificar problemas na internet como o Heartbleed também se tornaria mais difícil.
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