Essas baterias são, atualmente, o que há de mais moderno no que diz respeito à alimentação dos veículos elétricos, sendo a aposta de muitos especialistas para substituir as baterias de íon-lítio.
A empresa britânica OXIS Energy UK será a responsável por essa unidade fabril digital, que está sendo construída pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). A empresa pública mineira, por sua vez, já investiu 60 milhões de dólares na construção da fábrica na capital do estado.
Para tanto, a companhia abriu uma entidade jurídica no Brasil, no início de 2018, e assinou contrato com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), uma empresa pública, que já investiu US$60 milhões para a construção da fábrica em Belo Horizonte.
Na primeira fase, prevista para conclusão em 2022, a capacidade será de dois milhões de células anualmente. O objetivo, no entanto, é projetar uma fábrica que produzirá cerca de cinco milhões de células até a metade da década de 2020.
Veículos elétricos
Segundo a OXIS, as baterias de lítio-enxofre serão produzidas para atender três setores: aviação, defesa e veículos elétricos, como ônibus, caminhões e veículos comerciais leves. A abertura da fábrica no Brasil, indiretamente, aumenta a expectativa pela chegada das primeiras lojas de carros elétricos no país.
A Tesla, pioneira na fabricação dos veículos elétricos no mundo, já esteve envolvida em muitos rumores sobre a abertura de lojas no Brasil. O último deles surgiu no Salão de Paris, no fim do ano passado. Atualmente, os carros da marca são vendidos apenas pela loja Elektra, em São Paulo, de forma independente.
Ainda não há nada oficial que relacione a produção das baterias de lítio-enxofre no país com a vinda das primeiras lojas da empresa de Elon Musk para o Brasil. Mesmo assim, já existem investidores comprando ações da Tesla na expectativa de um futuro promissor para os veículos elétricos, não só em solo verde-amarelo, mas no mundo inteiro.
Segurança
A ideia de produzir as baterias em escala industrial foi apresentada em novembro do ano passado durante o Fórum Aeroespacial, em Belo Horizonte. Na ocasião, a empresa defendeu que, além de mais potente, a novidade pode ser mais segura, uma vez que possui uma camada de pacificação do lítio cerâmico e um eletrólito não inflamável. “Graças a estes dois mecanismos nossas células podem suportar situações extremas sem reação adversa”, afirma a companhia. Ou seja, as chances de pegar fogo repentinamente ou explodir são praticamente nulas, garante a Oxis.
Segundo a empresa, além de serem mais potentes do que as baterias de íon-lítio, as lítio-enxofre também são muito mais seguras. Isso porque possuem uma camada de pacificação de lítio cerâmico, bem como um eletrólito não inflamável. Ainda de acordo com a OXIS, graças a esses mecanismos, as chances dessas baterias pegarem fogo ou explodirem de repente são quase zero.
É isso aí espero que tenham gostado.
Tchau valeu....
Um grande abraço,
Lucas dos Santos.